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Tintas

 

TOURIGA NACIONAL

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Casta tinta autóctone, é cultivada em todo o país, de Norte a Sul, apresentando uma tendência de desenvolvimento significativamente crescente. Os vinhos obtidos são geralmente complexos e de qualidade muito elevada, apresentando grande intensidade das componentes da cor e aroma, geralmente redondo e macio lembrando frutos silvestres maduros; caracterizam-se também por uma elevada capacidade para o envelhecimento, particularmente em madeira. (Fonte: IVV)

 

ALFROCHEIRO

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Casta tinta provavelmente autóctone, é cultivada em diversas regiões do país com especial destaque na DOP Dão; não apresentando problemas com os porta-enxertos tradicionais, é uma casta que se adapta a qualquer tipo de poda. Os vinhos jovens apresentam geralmente uma cor granada intensa e aroma frutado forte, com taninos macios e bem equilibrados, demonstrando boa aptidão para o envelhecimento. (Fonte: IVV)

 

ARAGONEZ

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Casta tinta ibérica, é cultivada em diversas regiões com especial destaque para as DOP Douro, Porto e Trás-os-Montes, apresentando-se no geral com um vigor médio a elevado e elevada homogeneidade de produção. Não sendo conhecida incompatibilidade com os porta-enxertos tradicionais e pouco vigorosos, prefere solos profundos, bem drenados e com reduzida disponibilidade hídrica e um clima seco e muito quente. Os vinhos obtidos são macios ao sabor e bem providos de matéria corante e aromaticamente intensos e complexos, desenvolvendo aromas de ameixas e frutos silvestres. (Fonte: IVV)

 

JAEN

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Na região do Dão, o Jaen é cultivado pelo menos desde os meados do século passado, sendo citado, nos inquéritos vitícolas de 1865, como das castas dominantes no concelho de Mangualde. É lícito pensar que tenha sido trazida por peregrinos regressados à pátria através dos caminhos de Santiago. Depois da praga da filoxera, difundiu-se por toda a região do Dão, graças à sua boa produtividade e prematuridade, que permitiam a produção de vinhos de boa graduação e boa cor. O cacho, nesta casta, é de tamanho grande e compacto, com bagos médios, uniformes e arredondados, epiderme pouco espessa negra-azul e média pruína. A polpa é mole e suculenta, não sendo corada. Os vinhos a que dá origem são elegantes, com teor alcoólico regular, intensos de cor e muito macios, dada a sua fraca acidez. É, no entanto, o seu perfume intenso e delicado, lembrando um pouco a framboesa, que torna esta casta preciosa. (Fonte: CVRD)