Vida e morte de Kendal Smatch

de: Paulo Frederico Ferreira Gonçalves

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Sinopse

Neste relato da vida de um homem da cidade, assiste-se à confrontação entre o indivíduo e o coletivo, a anulação da liberdade em proveito dos objetivos da cidade e, em última análise, a diferença fundamental entre o nosso interior e o que somos exteriormente, observados e interpretados de fora.

Paixão, Servidão, Cancro

Romance

de: Isabel Antunes

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Sinopse

Este livro relata uma história de amor em que os protagonistas parecem formar um grupo escultórico de figuras ambíguas, esculpido em golpes suaves e outros brutais que pode ser entendido conforme a luz ou a escuridão em que seja observado. As personagens, esburacadas pela realidade e cinzeladas pela negritude da vida real são pessoas verdadeiras, actores da violência doméstica vivida no pesadelo do silêncio. Gente que aparece na comunicação social ostentando títulos e posições de alto gabarito e que, por isso, pensamos conhecer. Gente que afivelou simpáticas máscaras sociais, com quem convivemos e que nos merecem consideração e estima. Gente cujos comportamentos e atitudes socialmente correctas admiramos, mas que escondem na intimidade jogos sádicos, desumanos, sem limites de respeito, excedendo-se em sombras psicopáticas tenebrosas que a sociedade desconhece.

A Vertigem

de: Isabel Antunes

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Sinopse

Um livro que leva o leitor a penetrar no segredo de uma mulher que o destino colocou nos caminhos tenebrosos da sociedade, com meandros inesperados e encruzilhadas malditas. Uma vida de luta constante na busca incessante do amor verdadeiro.

Territórios

de: Alberto Bravo

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Sinopse

Bem podia ser Destino
Esta estranha ocupação:
Extrair do que indefino
A melhor destilação.

Como se  alma, porosa,
Que está sob a sensação,
Se descobrisse vinosa
Mas sem denominação.

Oculta vinicultura
Erguida, gole após gole,
Por um austero escanção

Que força na criatura,
Há pouco ligada ao solo,
As asas duma ascensão.

Insula

de: Alberto Bravo

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Sinopse

"E Coki, para dizer alguma coisa:
- O senhor é irlandês?
- Não, britânico, corrigiu Lorde Gag.
- Queira desculpar, disse Coki.
- É um erro frequente. As parecenças são imensas.

Bem mais difícil, pensou Coki, era localizar aquele homem na sua memória e dar uma razão à sua presença. Mas logo reparou que era ele, Coki, que não encontrava uma razão para estar ali, naquela quinta, ao sol de Verão.   Bem vistas as coisas, era como se estivessem os dois a mais. E apenas existisse aquela quinta ao sol, os milenários insectos de águas verdes, e nenhum humano tivesse sobrevivido."

A Palavra que me inventa

de: António Poças

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Sinopse

Disse muitas palavras ao longo da minha vida, mas falta-me aquela que paira dentro de mim. É essa que eu quero dizer, que quero perceber, que intento descobrir…, mas as letras escapam e escondem-se e nunca as consigo juntar para formar a palavra que procuro.

Assim me vou inventando e reinventando, a ver se engano a palavra e a apanho distraída. Ando nisso há muitos anos, como garimpeiro frenético pesquisando ouro ou diamantes, insistindo uma e outra vez, fracasso atrás de fracasso, mas nunca desistindo.

O garimpeiro acredita atá à loucura. Pode ser que a gema lhe caia um dia nas mãos febris ou que a pepita amarela cintile, deslumbrante, entre o odiado entulho que o tem enlouquecido te tanto escavar e esgaravatar com as unhas gastas e os dedos em carne viva.

Cada risco, cada linha, cada letra… lavradas sobre a concessão do papel, afigura-se com esse mítico sertão que a pena, qual picareta em riste, procura ferir com mestria, à espera de encontrar a palavra diamante ou ouro.

Depois, há que lapidar as gemas, fundir as pepitas, trabalhá-los até chegar o momento de os engastar no colar da vida.

O sentido da vida depende da palavra que inventamos, porque é ela, na verdade, que nos inventa e nos renova. É ela que nos mantém vivos, em suma!

Espero encontrar, um dia, a Palavra que me falta para rematar o meu colar.

Esta é apenas uma tentativa mais, entre tantas, de encontrar a palavra que me inventa.

A enfermeira chinesa

e outros contos da memória de África; e agora?

de: Rui Coelho e Campos

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Sinopse

É banal dizer que, em guerra, as situações limite são vividas de forma destemperada: dor, medo, cansaço, revolta, ansiedade… as situações limite abrem, mesmo no coração dos instantes mais críticos, um espaço lateral e coevo aos excessos, onde cada um se representa em cenários burlescos, agitados, mansos, risíveis, num esvoaçar peregrino que o deixa para trás e o retorno se fixa para além da sua possibilidade.

E AGORA?

Fechada definitivamente a porta do vivido, a caminhada acomoda-se, então, sob o peso da mochila velha pejada de perplexidades e de armas que não disparam nem sossegam; depois, outros espaços se abrem à margem das situações limite que já não são e, afinal, talvez nunca o tenham sido; a memória que o diga, haja quem a escute.E assim por diante, sem retorno, o antes e o depois trespassando-se impiedosamente, esses sim, em guerra incessante, sem canseira nem território.

Sonhos da Atlântida

de: Armando Frazão

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Sinopse

A História conhecida da Humanidade é posta em causa quando, ao largo dos Açores, um abalo sísmico traz das profundezas do oceano vestígios duma civilização antiga e desconhecida. Entusiasmados com a descoberta e com a possibilidade de mudar o rumo das suas vidas, Sara e David aceitam participar na expedição arqueológica que irá estudar as ruínas subaquáticas. Sem o preverem, vêem-se integrados numa equipa mal financiada, mal equipada e constituída afinal por um grupo de pessoas que são apenas a melhor escolha possível. Os conflitos surgem sem a certeza de os conseguirem ultrapassar. O próprio local apresenta os seus mistérios e a sedução da luz, que os atrai à profundezas, pode ser mortal. É um confronto com os seus próprios medos, as suas fantasias e as suas próprias origens…

Nos Media

Sonhos da Atlântida, in Segredo dos Livros

Sonhos da Atlântida é uma aventura no mundo do mergulho, da arqueologia e na sugestão do mito da Atlântida., in Sonhos da Atlântida

Pagwagaya

de: Armando Frazão

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Sinopse

"Numa hipotética Madrid do futuro um grupo de pessoas embarca numa viagem para escapar à escassez crítica de recursos. A missão, com destino a Lisboa, força-os a sair da protecção dos escudos da cidade para o exterior, para o desconhecido mundo natural. Mas a Natureza deixou de ser generosa e subserviente e, em circunstâncias onde há séculos atrás reinariam, agora sentem-se como presas impotentes. É uma aventura repleta de acção e perigos, onde vão abrir os olhos para a Terra e para as suas criaturas. Vão sobretudo aprender que nem sempre se pode fugir."

Don't sell bananas like oranges!

de: Nuno Nogueira

Coautoria de Filipa Palma, Marina Ferreira e Teresa Mota

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Sinopse

Mais do que um livro sobre Liderança o Motivação, “Don´t Sell Bananas Like Oranges!” é um livro que nos desafia a questionar as grandes e pequenas opções das nossas vidas. Entre a filosofia do pensamento subjacente à nossa atuação pessoal e profissional às competências relacionais e de negócio que são, cada vez mais, imprescindíveis. Mais do que um livro, um instrumento de trabalho e de reflexão. Um companheiro de viagem. Um livro sobre tudo e sobre “o nada”, que faz a diferença.